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capítulo 1

Introdução

O Design Thinking é  uma abordagem focada no usuário e é frequentemente associada a empresas de tecnologia. Ele pode parecer um conceito novo no setor de jornalismo e mídia, mas acreditamos que é crucial para abrir novas possibilidades.

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O Design Thinking, uma abordagem focada no usuário geralmente associada a empresas de tecnologia, pode parecer um conceito novo no setor de jornalismo e mídia, mas acreditamos que é crucial para abrir novas possibilidades. 

 

As empresas de mídia e jornalismo da Ásia estão ocupadas com a delicada missão de fornecer uma oferta de valor às sempre crescentes necessidades do público e, ao mesmo tempo, de descobrir maneiras mais eficientes de fazer isso. As práticas comerciais dessas organizações, no entanto, diferem drasticamente em função da maturidade dos mercados e dos usuários, não existindo uma receita única para o sucesso que possa impulsionar a próxima geração de empresas de mídia.

 

Assim, em 2019, a Google News Initiative (GNI) – em parceria com a Echos & Splice Media – criou o primeiro acelerador de design da região Ásia-Pacífico, para desenvolver uma cultura de inovação nas empresas de jornalismo e mídia.

 

Estabelecemos uma parceria com sete empresas de mídia e jornalismo em sete mercados da Ásia-Pacífico para trabalhar em desafios reais de negócios e desenvolver soluções com elas. O objetivo era trazer práticas de design thinking para essas organizações e ajudá-las a desenvolver estratégias comerciais e organizacionais com base em uma abordagem que coloca o público alvo como prioridade.

 

Também queríamos entender as diferentes maturidades de design e negócios em diferentes países e identificar caminhos semelhantes para inovação e colaboração em todo o setor.

 

Embora nossas descobertas sejam baseadas unicamente nas sete organizações participantes, esperamos que elas possam ajudar a introduzir novas formas de conceber os produtos, colaborações radicais e experimentação saudável em todo o setor, a fim de construir as redações do futuro.

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este

playbook

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Este playbook apresenta o que fizemos e documenta os resultados do programa. Seu propósito é instrutivo, para que você possa assimilar esses conceitos, experimentá-los em sua própria organização e aprimorá-los. 


Você notará que usamos os termos público, cliente, usuário, leitor, ouvinte ou espectador de forma intercambiável. Isso é de propósito. Por exemplo, o público assume uma posição passiva como destinatário final do conteúdo. O usuário é um participante ativo em um produto (como um site, newsletter ou aplicativo) que você criou. O cliente é uma pessoa ou organização que está pagando ativamente por algo que você criou. No fim das contas, queremos ajudar você a se concentrar na única coisa que importa: criar algo que seja útil e em última instância valioso para alguém, dando a esse destinatário o que ele quer.

a quem está destinado

Este playbook é destinado a profissionais de mídia, editores, diretores de redação, gerentes de programa e gerentes de produto – qualquer pessoa que trabalhe com mídia ou design tentando encontrar novas maneiras de resolver problemas, desde o envolvimento do público até a monetização. Estamos ansiosos para ver como você vai empregar essas ideias.

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Profissionais de mídia

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Editores

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Diretores de redação

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Gerentes de programa

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Gerentes de produto

nossos parceiros

Gostaríamos de agradecer a estas empresas de mídia parceiras pelo compromisso assumido em trabalhar conosco neste programa.

1. Australian Community Media (Austrália)
2. Singapore Press Holdings (Singapura)
3. India Today (Índia)

4. Media Group News (Indonésia)
5. Malaysiakini (Malásia)
6. Frontier (Myanmar)

7. READr (Taiwan)

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“Não é o que você não sabe o que lhe traz problemas. É o que você sabe com certeza que não vai”

Mark Twain

nosso programa

Numa época em que as informações e o conteúdo competem com todos as outras coisas no seu celular, o futuro da mídia exige uma abordagem centrada no público. Se você não sabe o que o seu usuário deseja, como pode saber o que oferecer a ele?

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No mundo todo, o design thinking está sendo usado para remodelar as empresas, ajudando-as a entender melhor seus clientes. Não estamos falando de design no sentido visual; para nós, o design thinking possui uma abordagem que coloca seu usuário/cliente/público em primeiro lugar e cria uma experiência que fornece as informações mais relevantes para ele em um formato mais acessível.

 

Nosso foco é trabalhar colaborativamente e experimentar, para desenvolver novos produtos, modelos de negócios e fluxos de receita com base em uma abordagem centrada no design. Para este programa nos propusemos abordar vários desafios específicos na mídia:

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Público​

​Como podemos definir o público e captá-lo criando algo valioso para ele?

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Receita

Como podemos monetizar o produto que você criou?

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Modelo de negócios

Como seria um modelo de negócios em torno disso?

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Cultura organizacional

Como podemos mudar a cultura de uma organização em uma cultura de design, mais colaborativa e saudável?

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Conteúdo

Como podemos validar tópicos de interesse, estruturá-los e entregá-los ao público?

como avaliar

a prontidão

Esses conceitos desafiadores exigiram um entendimento sólido do design e da maturidade digital de uma organização. Normalmente, quanto mais práticas de design thinking estiverem incorporadas em uma organização, e quanto mais cedo elas forem implementadas nos estágios estratégico e de planejamento, maior será a probabilidade de essas práticas serem inovadoras. Também estávamos interessados em descobrir se o parceiro estava enraizado em uma concepção focada na experiência digital.

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Para entender se uma organização estava pronta, avaliamos a capacidade de uma organização com base nesses parâmetros:

  1. Com que frequência a organização realiza pesquisas e testes de usuários?

  2. Com que frequência ela aplica as ideias do usuário ao desenvolvimento de produtos e soluções? 

  3. Em que medida é efetiva uma liderança de experimentação e da cultura de falhar rápido?

  4. A organização apoia e promove a colaboração interdepartamental?

  5. A organização possui recursos dedicados e processos formalizados para identificar e desenvolver inovações, tanto incrementais como revolucionárias?

  6. A liderança apoia a inovação como um valor-chave para definir estratégias e visão futuras?

Maturidade

de Design

Digital

Appetite

  1. A organização adota uma abordagem centrada no digital ao desenvolver novos produtos e soluções?

  2. A gerência vê a estratégia organizacional como focada no digital?

  3. A organização emprega decisões baseadas em dados para iniciar e avaliar o impacto nos negócios?

Essa avaliação feita on-line pelos parceiros nos permitiu identificar correlações entre design e maturidade digital. Por exemplo, vimos que as práticas de design (ou pelo menos a noção delas) eram limitadas à experiência/interface do usuário em sites e aplicativos. Também observamos uma falta de pesquisa do usuário em equipes editoriais e de produtos que frequentemente trabalhavam isolados. Nós personalizamos o programa de acordo com os níveis de maturidade específicos dos parceiros.

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Na primeira fase do programa GNI Design Accelerator, nosso objetivo não era apenas treinar cada parceiro de mídia em design thinking e desenvolver novas habilidades para inovação, mas também desenvolver novas soluções para seus negócios. Na segunda fase, trabalhamos com cada parceiro para desenvolver uma solução digital que aprimorasse a mentalidade de produto da organização e acelerasse o lançamento de um produto de mídia centrado no público.

visão da

aceleradora de design

O programa exigia que nossos parceiros se comprometessem com um cronograma intenso que incluía:

_Avaliação de maturidade de design e inovação (pré-trabalho on-line)

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_Design thinking para o setor de mídia e jornalismo (treinamento de 3 dias)

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_Design sprint (projeto de 5 dias)

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_Design Facilitation ou Business Design (workshop de 2 dias)

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_Avaliação pós-programa e mentoria

Bem-vindo ao GNI DA

Por que Design Thinking

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