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capítulo 6

o que aprendemos

ao executar

o GNI DA

O programa nos revelou  muitos desafios e lutas comuns encontrados nas empresas de mídia. Também descobrimos muitas oportunidades de inovação em torno de temas como: clareza de missão, adesão de executivos, incentivo à colaboração e muitos outros.

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  • Uma lista das principais conclusões e temas do GNI DA.
     

  • Os desafios e oportunidades que descobrimos nas organizações de notícias e mídia.

EXPLORE

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“Como poderia a gota d'água se conhecer como rio? E, no entanto, o rio corre.”

Antoine de Saint-Exupéry

Este programa é fruto de um trabalho árduo. Encontramos muitas oportunidades para resolver problemas específicos na mídia, mas também nos deparamos com desafios comuns nas empresas de mídia, incluindo ter uma missão definida e um buy-in executivo. Também vimos como os parceiros tiveram dificuldade em traduzir dados em insights humanos reais ou em encontrar maneiras de colaborar.

Clareza da missão

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Muitos parceiros, grandes e pequenos, enfrentam dificuldades porque a empresa ainda não encontrou uma missão clara ou é incapaz de articulá-la. Somos uma editora? Quem é o nosso público? Qual é o valor que estamos criando para nossos usuários? Às vezes, fazer perguntas esclarecedoras ao contrário pode ajudar: o que não somos? Incentivar sua equipe a fazer perguntas simples pode ajudar bastante na execução direcional, dando pequenos passos para testar suas suposições sobre quem você é e como será o próximo salto.

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Buy-in executivo

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O apoio manifesto dos líderes é importante. Observamos participantes olhando pela sala, buscando aprovação ou um sinal de desconforto de seus líderes quando se trata de risco. Se você espera o melhor da sua equipe, defina expectativas claras para seus funcionários e permita que eles testem os limites do que é possível. Ajude-os a entender que o fracasso é uma possibilidade, mas há mérito no rigor do processo de design thinking, que é replicável para outros desafios da organização. O papel da liderança é fornecer a cobertura aérea certa para os funcionários levarem uma ideia adiante. O buy-in executivo também é importante quando você coloca um protótipo no próximo estágio – sem o suporte certo, ele não encontrará o próximo passo.

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Informalidade e abertura

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As empresas de mídia tendem a ser hierárquicas. Mas essas camadas hierárquicas criam atrito à colaboração e à escuta. Percebemos que era importante encontrar maneiras de criar um senso de informalidade e abertura ao longo das sessões. Faça com que as pessoas usem crachás com seus nomes - até mesmo os executivos seniores na sala. Encontre maneiras de tratar todos no mesmo nível, sem automaticamente submeter-se à pessoa mais experiente da sala. Dê aos participantes mais silenciosos a mesma oportunidade de falar. Em termos de espaço físico, até pequenos toques aparentemente podem contribuir bastante para criar uma nova perspectiva, como o uso de salas claras e coloridas. Ter materiais de prototipagem visíveis e vibrantes também ajuda.

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Insights humanos reais

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“O que achei mais difícil foi agrupar os insights. Dá muito trabalho entender de fato os significados humanos, mas foi a parte mais gratificante e útil, pois é o que impulsiona tudo.”

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“Gostei de tentar conectar produtos ao usuário, descobrindo suas necessidades primeiro e deixando que isso conduzisse as ideias.”

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Alguns participantes acharam difícil converter a pesquisa de campo ou a análise de dados em insights humanos significativos. Com vários conjuntos de informações, foi desafiador encontrar temas e padrões relevantes em uma montanha de declarações de entrevistas. Em geral, tendemos a agrupar informações com base em categorias facilmente reconhecíveis – plataformas tecnológicas, faixas etárias etc. –, mas a chave é determinar as conexões entre essas informações em um nível humano mais profundo, e então descobrir novos significados.

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Envolvimento do facilitador

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Os alunos são tão bons quanto as pessoas com quem aprendem."  O sucesso de um workshop depende em grande parte do envolvimento dos facilitadores, e isso significa muito mais do que só ensinar. Muitas vezes você precisa de alguém capaz de superar os desafios da indústria de mídia hoje com novos olhos e ouvidos atentos. As melhores ideias estão lá fora.

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Os facilitadores também precisam ser capazes de orientar os participantes em todas as etapas de um workshop, desde ensinar conceitos de alto nível até trabalhar ao lado deles durante os sprints. É importante que os facilitadores sejam capazes de ler a energia do grupo, adaptar-se às necessidades dos participantes e, finalmente, entender que não há dois sprints iguais. Facilitadores positivos, motivados, empáticos e bem informados são fundamentais para o sucesso de um design sprint.

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Protótipo, teste e iteração

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“[...]  fizemos quatro protótipos, falhamos algumas vezes, mas com isso tivemos uma compreensão mais forte do que era realmente valioso para o nosso público. Ficamos empolgados com nossas ideias iniciais, mas tivemos que enfrentar a realidade de que não estava funcionando, o que nos ajudou a aprender mais.”

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“[Nós]  gostamos de prototipar e testar. Isso nos ajuda a ter ideias, testá-las e revisá-las. É muito útil testar se vale a pena produzir a ideia.”

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Nenhum jornalista que se preze aceitará um erro factual ou um erro de digitação. Esse é um valor aprimorado por décadas de mídia. Portanto, quando se trata do estágio de prototipagem, teste e iteração de qualquer design sprint, falhar rápido pode ser um conceito difícil de ensinar. O fracasso não está no DNA da mídia.

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Mas os design sprints visam empurrar nossas ideias para o mundo real de maneiras que as desafiam, as testam, as contradizem e, finalmente, as transformam em resultados verdadeiramente valiosos. Esse processo de falhar rápido muitas vezes é desanimador e difícil, mas produz os melhores resultados para o usuário final e a empresa.

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O público espera que as empresas de mídia operem na velocidade da luz. Da mesma forma, o conteúdo criado precisa ser igualmente ágil. Embora cada sprint parecesse diferente, deles resultaram soluções válidas e implementáveis que, de outra forma, poderiam levar seis meses para serem alcançadas.

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Nova mentalidade de design

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Para ser inovador nas redações não basta aprender novas habilidades e seguir em frente. É necessário ter uma mentalidade totalmente nova. Quando os participantes foram levados para longe de sua zona de conforto e compartilharam exemplos relevantes e realistas de inovação por meio de experiências práticas em metodologias de design thinking, eles transformaram sua perspectiva sobre como lidar com problemas. O resultado são soluções mais inovadoras e valiosas do que antes.

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Incentivo à colaboração

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“Falta trabalhar mais em equipe. Agora me sinto mais como parte integrante da nossa organização.”

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As grandes empresas de mídia não operam isoladamente. Elas estão envolvidas com o mundo e se alimentam do meio ambiente e das pessoas ao seu redor. No entanto, quando tentamos resolver problemas, geralmente adotamos uma abordagem individual, em vez de tirar proveito das mentes brilhantes que nos rodeiam. A colaboração é vital para a solução de problemas, tanto com aqueles dentro da empresa, entre departamentos, quanto com os próprios usuários finais. Ao trazer novas perspectivas de dentro e de fora da nossa redação, podemos expandir o repertório de todos os envolvidos, resultando em soluções mais robustas e desejáveis.

Execute seu próprio

Design Sprint

O futuro na mídia

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